Os Crimes do Mosaico


Romance histórico + Supense policial
Personagem real + Trama fictícia


É utilizando essa surpreendente e ousada mistura que Giulio Leoni, ambientando esta trama na Itália Renascentista, fará o conhecido poeta Dante Alighieri tornar-se um detetive ao saboroso estilo de Sherlock Holmes.

Numa noite do ano de 1300, um artista é brutalmente assassinado aos pés de sua obra, um gigantesco mosaico inacabado na catedral de Florença. Cabe a Dante, há poucas horas nomeado prior da cidade, desvendar esse horrendo crime.

Retrantando o autor da Divina comédia como uma influente autoridade, poderoso e intolerante, amargo e genial, ele fará de tudo para cumprir sua tarefa, precisando para isso penetrar na perigosa e obscura realidade que se esconde por baixo da iluminada capital da arte e cultura.

Histórias e mistérios paralelos se somam à trama, envolvendo Cavaleiro Templários, uma sociedade secreta de intelectuais, segredos da Igreja Católica, e ainda uma sensual e misteriosa dançarina.

O autor permeia com maestria o esplendor da Florença do Renascimento, e também sua decadência, mostrando a borbulhante produção artística e intelectual, as ruas apinhadas de gente, os mercados, as tavernas e o calor sufocante. Descrição que para aqueles que não apreciam muito romances históricos pode não ser agradável, mas ela vem pra encorpar a obra, retratando o clima político e social, e ajudando a compreender o complicado antagonismo entre a Igreja e os artistas e intelectuais.

Para solucionar os mistérios criados na trama, Giulio Leoni, usa conexões surpreendentes, que como em todo bom mistério, poderão a respostas esperadas ou a surpreedentes desfechos. É um texto que irá agradar tanto os amantes de thriller policial quanto os afeiçoados a boa literatura histórica.

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